Autor: Ozi

  • Uma eleição surpreendente no Sul da Bahia

    Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA

    Não existe jogo ganho antes da partida terminada, assim foi a eleição 2022 em Itabuna. Foram mais de 7 milhões de votos válidos no estado, um alto índice de votos nulos e brancos, quase 1 milhão. Candidatos que receberam mais de R$ 500 mil do fundo eleitoral, porém, nas urnas tiveram pouco mais de 300 votos, outros com menor recurso, chegaram mais longe, exemplo do Deputado Estadual eleito, pancadinha, para ele, chegou cerca de R$ 50 mil. Como diz meu parceiro Andreyver Lima, cada eleição a sua agonia.

    A política é a arte do acordo, palavras chaves são pertinentes e decidem o jogo: “Composição e Traição”. Teve candidato eleito que seu partido fez de tudo para não acontecer, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
    A surpresa da eleição a nível de região, ficou para os mais prováveis eleitos, era o que se dizia nos quatro cantos de cada cidade, eles fizeram por onde, caminharam muito e tentaram conquistar cada voto em distintas cidades baianas. Marcone Amaral foi bem votado, mais de 32 mil, não o suficiente para uma legenda difícil, tendo o principal candidato da coligação puxando para o alto, acima de 100 mil votos; Enderson Guinho, vice-prefeito de Itabuna, 15,2018 votos, o mais votado na disputa para Federal, mas muito distante do almejado; Isaac Nery foi testado pela primeira vez a disputa estadual, tendo mais de 15 mil votos, contudo, estava numa legenda de gigantes, Márcio Marinho e companhia; por fim, Capitão Azevedo e Dr. Mangabeira, ficando na casa dos 10 mil votos. Temos novas forças políticas em Itabuna? Só o tempo vai dizer. 2024 é logo ali, a costura até lá será o X da questão.
    A eleição regional contou com novos personagens, mas não tiveram força suficiente para conquistar o voto, candidatos denominados “forasteiros”, alcançaram resultados mais positivos, não tem jeito, no dia da eleição, não é o carisma, “o faz me rir”, se é que me entende, resolve todos os problemas.
    Uma das apostas do certame ficou por conta da gestão municipal, o prefeito Augusto Castro lançou o seu secretário de gestão, Zé Alberto, a deputado estadual, analisando friamente, o gestor mostrou força e prestígio, transferindo para um novato na política mais de 40 mil votos, não é para qualquer um.
    O jogo não pode parar, dia 30 o Brasil escolhe um novo presidente ou a permanência do atual, a Bahia seguirá esse mesmo modelo. Em seguida a discussão já será outra, eleição municipal.
    Por: Oziel Aragão
  • Eleições 2022: Ruas amanhecem cheias de santinhos

    As eleições de 2022 foram iniciadas com um problema recorrente durante as votações, a sujeira nas ruas. Um dia antes da votação já é possível encontrar muitos santinhos de candidatos espalhados no chão próximo aos colégios eleitorais. 

    Vale ressaltar que de acordo com a legislação eleitoral, é proibida a distribuição de santinhos nas seções eleitorais. A punição para a boca de urna é de prisão de seis meses a um ano de trabalho comunitário. As peças de campanha, no entanto, podem ser usadas por eleitores, desde que individualmente. 

    Em Ilhéus, o Grupo de Amigos da Praia (GAP) iniciou um trabalho voluntário para limpeza das ruas da cidade, no domingo (2) e nesta segunda-feira, 03. Munidos de Vassouras, rodo e pá, os voluntários do GAP convocam através das redes sociais a população a participar das ações de limpeza na cidade de Ilhéus. 

    Em Itabuna, uma verdadeira força-tarefa foi montada pela Prefeitura de Itabuna para limpar a cidade no pós-eleição. Um total de 160 homens, além de máquinas e equipamentos estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 03, limpando a cidade, especialmente perto das escolas onde ocorreu derramamento de “santinhos” de candidatos.

  • Eleitores que não votaram no primeiro turno podem votar no segundo

    Os eleitores que não votaram no primeiro turno das eleições no Brasil, no domingo (2), poderão votar no segundo turno, marcado para o dia 30 de outubro. De acordo com as regras eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trata cada turno como uma eleição independente.

    Caso o eleitor não tenha votado no primeiro turno, deverá apresentar justificativa à Justiça Eleitoral em até 60 dias. Desta forma, será possível votar antes mesmo de justificar a ausência na zona eleitoral no último domingo.

    Dessa forma, o eleitor poderá votar se estiver em situação regular com a Justiça Eleitoral. O título é cancelado quando o eleitor falta às urnas por três eleições seguidas e não justifica a ausência nem paga a multa.  O prazo para justificar a ausência no primeiro turno é 1º de dezembro de 2022. Já a ausência no segundo turno deve ser justificada até 9 de janeiro de 2023.

  • Eleições 2022: saiba como justificar a ausência na votação

    Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA

    Os eleitores  que não votaram, no domingo (2), têm 60 dias para justificar a sua ausência. A justificativa pode ser feita através do aplicativo e-Título, no site do  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou presencialmente, na sede dos cartórios eleitorais.

    Caso o eleitor não justifique a ausência dentro do prazo, ele terá que pagar uma multa de cerca de R$ 50. O pagamento pode ser feito presencialmente, no Banco do Brasil, através do PIX ou do cartão de crédito através do PagTesouro, plataforma digital de recolhimento de valores junto à “Conta Única” do Tesouro Nacional.

    Se o eleitor não votar, nem justificar a ausência por três vezes seguidas, o título é cancelado. Além disso, o eleitor será proibido de se matricular em escolas e universidades públicas, bem como obter passaporte e solicitar empréstimos em bancos públicos. O prazo para fazer a justificativa é de até 60 dias. No entanto, mesmo sem justificar, o eleitor pode votar no segundo turno, que ocorrerá no dia 30 de outubro.

  • Eleições 2022: Confira o desempenho dos candidatos a deputado federal da região

    Alguns nomes foram grandes apostas da região na corrida eleitoral para deputado federal, mas apesar de alguns candidatos terem recebido um grande número de votos, nenhum dos nomes cotados para assumir uma das cadeiras na Câmara dos Deputados em Brasília foi eleito.

    Guinho  (UNIÃO BRASIL) foi o mais votado em Itabuna para ocupar um cargo na Câmara dos Deputados, com 12410 votos. Mas para se eleger, é preciso que o candidato e seu partido estejam entre os mais votados no estado para atingir o quociente eleitoral e partidário. No total, Guinho recebeu  15.218. 

    Outros nomes também alcançaram números interessantes, é o caso do Dr. Isaac Nery (Republicanos), com 15.155 votos. Capitão Azevedo (PDT) 11.871 votos, e Dr Mangabeira (PL) 9.497 votos. Alipinho da Doce Mel (Solidariedade) conseguiu um resultado expressivo, com 42.455 votos. O candidato Tauã (PT) recebeu 3.641 votos.

  • Eleições 2022: Confira a lista dos 39 deputados federais eleitos pela Bahia

    Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

    A bancada da Bahia na Câmara dos Deputados terá uma renovação de 28% na próxima legislatura, que começa em 2023. Dos 39 deputados federais, 28 conseguiram se reeleger no pleito deste ano.Apesar de representarem uma renovação na Câmara dos Deputados, os 11 novos deputados federais já estavam no mundo da política baiana ou são ligados a antigos nomes. Saiba quem são os deputados federais eleitos na Bahia.

    Otto Filho – PSD: 200.909

    Elmar Nascimento – UNIÃO BRASIL: 175.439

    Diego Coronel – PSD: 171.684

    Antonio Brito – PSD: 165.386

    Neto Carletto – PROGRESSISTAS: 164.655

    Roberta Roma – PL: 160.731

    Claudio Cajado – PROGRESSISTAS: 154.098

    Mário Negromonte Jr – PROGRESSISTAS : 147.711

    Léo Prates – PDT: 143.763

    Deputado Dal – UNIÃO: 140.435

    Gabriel Nunes – PSD: 138.448

    Paulo Azi – UNIÃO BRASIL: 137.383

    Ricardo Maia – MDB: 136.834

    Jorge Solla – PT: 128.968

    Zé Neto – PT: 128.439

    Daniel – PCdoB: 125.374

    Alice Portugal – PCdoB: 124.358

    Adolfo Viana – PSDB: 123.199

    Marcio Marinho – REPUBLICANOS: 118.904

    Afonso Florence – PT: 118.021

    Sérgio Brito – PSD: 116.960

    Waldenor Pereira – PT: 113.110

    Lídice Da Mata – PSB: 112.385

    Bacelar – PV: 110.787

    Arthur Maia – UNIÃO BRASIL: 108.672

    Paulo Magalhães – PSD: 107.093

    Alex Santana – REPUBLICANOS: 106.940

    Ivoneide Caetano – PT: 105.885

    Joseildo Ramos – PT: 104.228

    João Leão – PROGRESSISTAS: 102.376

    Capitão Alden – PL: 95.151

    João Carlos Bacelar – PL: 90.229

    Valmir Assunção – PT: 90.148

    Rogeria Santos – REPUBLICANOS: 82.012

    Leur Lomanto Jr – UNIÃO BRASIL: 82.004

    José Rocha – UNIÃO BRASIL: 78.833

    Pastor Sargento Isidório – AVANTE: 77.164

    Felix Mendonça – PDT: 71.774

    Raimundo Costa – PODEMOS: 53.486

  • Eleições 2022: Veja a lista dos 63 deputados estaduais eleitos na Bahia

    Bahia elegeu neste domingo (2) os deputados que irão assumir um novo mandato na Assembleia Legislativa (Al-BA). 63 deputados estaduais irão compor o novo mandato na Assembleia Legislativa (Alba), a partir de janeiro de 2023. Do total, 39 foram reeleitos. Os outros 24 são novatos.Saiba quem são os deputados estaduais eleitos na Bahia. 

     

    Ivana Bastos (PSD): 118.417

    Alex Da Piatã (PSD): 114.778

    Adolfo Menezes (PSD): 107.747

    Marcinho Oliveira (União Brasil): 104.969

    Samuel Junior (Republicanos): 98.914

    Olívia Santana (PCdoB): 92.559

    Rosemberg (PT): 90.769

    Rogério Andrade (MDB): 89.269

    Niltinho (PP): 88.313

    Zé Raimundo Fontes (PT): 87.695

    Nelson Leal (PP): 81.683

    Eures Ribeiro (PSD): 81.508

    Jurailton Santos (Republicanos): 80.601

    Pedro Tavares (União Brasil): 80.490

    Katia Oliveira (União Brasil): 80.417

    Marcelinho Veiga (União Brasil): 78.456

    Jose De Arimateia (Republicanos): 77.995

    Osni (PT): 77.624

    Alan Sanches (União Brasil): 77.316

    Angelo Coronel Filho (PSD): 76.455

    Sandro Régis (União Brasil): 76.361

    Tiago Correia (PSDB): 71.986

    Eduardo Salles (PP): 68.673

    Luciano Simões (União Brasil): 68.377

    Vitor Bonfim (PV): 68.043

    Vitor Azevedo (PL): 67.847

    Cafu Barreto (PSD): 67.324

    Eduardo Alencar (PSD): 67.265

    Junior Muniz (PT): 67.175

    Marquinho Viana (PV): 66.940

    Manuel Rocha (União Brasil): 66.445

    Robinho (União Brasil): 65.681

    Junior Nascimento (União Brasil): 65.423

    Jordavio Ramos (PSDB): 64.569

    Bobô (PCdoB): 61.469

    Soane Galvão (PSB): 61.39

    Ludmilla Fiscina (PV): 60.921

    Hassan De Zé Cocá (PP): 60.718

    Matheus De Geraldo Júnior (MDB): 60.214

    Angelo Almeida (PSB): 59.841

    Robinson (PT): 59.435

    Fabrício (PCdoB): 57.903

    Roberto Carlos (PV): 57.798

    Fatima Nunes (PT): 56.642

    Pablo Roberto (PSDB): 55.585

    Euclides Fernandes (PT): 55.278

    Ricardo Rodrigues (PSD): 55.031

    Emerson Penalva (PDT): 51.933

    Felipe Duarte (PP): 51.187

    Zó (PCdoB): 50.893

    Maria Del Carmen (PT): 50.365

    Claudia Oliveira (PSD): 49.944

    Antônio Henrique Jr. (PP): 49.882

    Binho Galinha (Patriota): 49.834

    Paulo Rangel (PT): 49.639

    Hilton Coelho (PSOL): 45.491

    Laerte Do Vando (PSC): 44.669

    Leandro De Jesus (PL): 39.206

    Patrick Lopes (Avante): 35.607

    Raimundinho da Jr (PL): 35.188

    Dr. Diego Castro (PL): 33.827

    Luciano Araujo (SD): 28.412

    Pancadinha (SD): 27.338

  • Eleições 2022: Confira os estados que terão segundo turno para governador

    Foto: TSE/Divulgação

    12 estados do Brasil não definiram seus governadores no 1 turno das eleições. A decisão de quem irá  ocupar a cadeira de governador nos próximos 4 anos ficará para o dia 30 de outubro, nos seguintes estados.

    Alagoas

    Paulo Dantas (MDB) 46,64%

    Rodrigo Cunha (União Brasil) 26,79%

    Amazonas

    Wilson Lima (União Brasil) 42,75%

    Eduardo Braga (MDB) 20,95%

    Bahia

    Jerônimo (PT) 49,40%

    ACM Neto (União Brasil) 40,83%

    Espírito Santo

    Renato Casagrande (PSB) 46,94%

    Carlos Humberto Mannato (PL) 38,48%

    Mato Grosso do Sul

    Capitão Contar (PRTB) 26,71%

    Eduardo Riedel (PSDB) 25,16%

    Paraíba

    João (PSB) 39,65%

    Pedro Cunha Lima PSDB) 23,90%

    Pernambuco

    Marília Arraes (Solidariedade) 23,97%

    Raquel Lyra (PSDB) 20,58%

    Rio Grande do Sul

    Onyx Lorenzoni (PL) 37,50%

    Eduardo Leite (PSDB) 26,81%

    Rondônia

    Coronel Marcos Rocha (União Brasil) 38,88%

    Marcos Rogerio (PL) 37,05%

    São Paulo

    Tarcísio Freitas (Republicanos) 42,32%

    Fernando Haddad (PT) 35,70%

    Santa Catarina

    Jorginho Mello (PL) 38,61%

    Décio Lima (PT) 17,42%

    Sergipe

    Rogério Carvalho (PT) 44,70%

    Fábio (PSD) 38,91%

     

  • Eleições 2022: Confira os governadores eleitos no 1 turno

    Antonio Augusto/Secom/TSE

    15 Estados do Brasil já definiram no primeiro turno os candidatos que irão ocupar a cadeira de governador nos próximos 4 anos. De acordo com os dados divulgados pelo TSE após apuração de todas as urnas, foram eleitos os seguintes candidatos.

    Eleições em Minas Gerais: Zema (NOVO) 56,18%

    Rio de Janeiro: Cláudio Castro (PL) 58,67%

    Distrito Federal: Ibaneis Rocha  (MDB) 50,30%

    Acre: Gladson Cameli  (PROGRESSISTAS) 56,75%

    Amapá: Clécio (SOLIDARIEDADE) 53,69%

    Ceará: Elmano De Freitas (PT) 54,01%

    Goiás: Ronaldo Caiado (UNIÃO BRASIL) 51,81%

    Maranhão: Carlos Brandão (PSB) 51,16%

    Mato Grosso: Mauro Mendes (UNIÃO BRASIL)

    Pará: Helder (MDB) 70,39%

    Paraná: Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) 69,64%

    Piauí: Rafael Fonteles (PT) 57,16%

    Rio Grande do Norte: Fatima Bezerra (PT) 58,31%

    Roraima: Antonio Denarium  (PROGRESSISTAS) 56,47%

    Tocantins: Wanderlei Barbosa (REPUBLICANOS) 58,14%

  • Eleições 2022: Jerônimo Rodrigues e ACM Neto se enfrentam em 2º turno

    Surpreendendo as pesquisas a disputa pelo governo do estado na Bahia terá segundo turno. O resultado surpreendeu as pesquisas, que mostravam o candidato do União Brasil na liderança da disputa, vencendo até no primeiro turno.  

    Com 49,32% dos votos válidos, Jerônimo Rodrigues (PT) liderou a disputa durante toda a apuração. Já ACM Neto (União) teve 40,89%dos votos válidos. Nenhum dos candidatos conseguiu votos suficientes para decidir a eleição no primeiro turno.