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  • BELL MARQUES, ITABUNA TE ESPERA DE BRAÇOS ABERTOS.

    No dia 3 de julho, Itabuna fechará os festejos de São Pedro com uma gigantesca atração. Bell Marques vem aí! Próximo de completar seus 70 anos de vida e com mais de 40 carnavais na bagagem, Bell deixou de ser apenas uma atração musical e passou a despontar como um condutor de alegria para um povo que tanto sofre neste país.

    O último encontro de Bell com Itabuna aconteceu em 2010 quando a cidade completou cem anos e o cantor ainda era líder do Chiclete com Banana. A confirmação da presença desta atração no “Itapedro” em 2022, faz com que este que vos escreve aguarde ansiosamente para estar ali pertinho do palco ouvindo e cantando os grandes hits que arrepiam, levam multidões e emocionam os fãs.

    Desde meus 13 anos, comecei a observar a maneira diferente que o chiclete com banana liderado por Bell arrastava as multidões e de lá pra cá, a maioria dos shows em que participei aconteceram fora da minha cidade natal. Neste ano, está marcado um reencontro do cantor com a nossa amada Itabuna e eu já sonho com esse momento há alguns dias.

    A história de Bell Marques se confunde com a do axé music por suas canções e pelo respeito que todo o Brasil demonstra nos shows do artista. Quem nunca ouviu ou leu que “a pipoca de Bell é barril”? A felicidade demonstrada no sorriso de cada pessoa que acompanha a história do artista não está apenas no seu jeito de tocar e cantar, mas na relação que ele criou com as pessoas que o seguem, chamando-os pelos nomes enquanto um mar de faixas e cartazes se levantam no inicio e no fim dos blocos e shows pelo Brasil.

    O artista transita entre o axé e o forró de forma genial, isso porque, além de toda sua equipe de produção conta com uma super banda formada por diversos artistas multiculturais. Sua carreira foi e é pautada pelo primeiro gênero musical, mas suas gravações de forró embalam seus fãs nas festas de São João e São Pedro que há alguns anos conseguiam manter a tradição de não aceitar artistas de outros gêneros.

    Para Bell, esta aceitação sempre existiu. Com uma agenda lotada no mês de junho, esteve presente em vinte e dois shows e no mês de julho o cantor já se apresentou duas vezes sendo que a apresentação no “Itapedro” marcará a sua terceira apresentação.

    O homem da característica bandana é um fenômeno e a população de Itabuna poderá mais uma vez desfrutar de toda felicidade que o cantor certamente deixará transbordar para nossos corações. Bell Marques, Itabuna te espera de braços abertos.

    Marcos Maya Dantas
    Cientista social licenciado pela UESC-BA.

  • ARTIGO: CORAGEM MEUS CONTERRÂNEOS BAIANOS. DIAS MELHORES VIRÃO.

    Bombeiros resgatando vítimas da enchente em Itabuna, em dezembro de 2021. Foto original: Oziel Aragão.

    Foi no ano de 1947. Eu tinha apenas sete anos de idade quando uma enorme e pavorosa enchente atingiu a cidade de Itabuna na Bahia. A nossa casa era uma vivenda humilde de paredes de taipa. Estávamos reunidos na pequena sala quando presenciamos, movidos de horror, o desmanchar de um lugar que construímos com muito trabalho e sacrifício. Éramos pobres demais. As chuvas torrenciais encharcaram  a estrutura e tudo veio a baixo. A cobertura era em parte de telhas de zinco e essas ficaram sustentadas pelos fragmentos de madeira que teimavam em manter-se de pé. Todos fomos salvos por determinação de Deus. 

    O rio Cachoeira não inundou também aquele humilde lugar porque ficávamos na parte mais alta do bairro do Pontalzinho. Tudo em volta estava inundado. Muitos de nossos vizinhos se foram, levados pelas águas furiosas do rio, bem como todos os seus pertences. Fomos recolhidos e levados para um abrigo num barracão às margens da linha do trem junto a essa praça que hoje tem o Forum. Lá ficamos até que foi possível ter ajuda dos governantes, da época, para reconstruir uma nova e pequena casa. 

    Enquanto estávamos vivendo de maneira provisória em um lugar onde havia muitas famílias, nos alimentávamos com as doações provindas das pessoas generosas  que nos servia pela manhã um café com um pão, no almoço uma mistura de feijão com arroz e de vez em quando um pedaço de carne. E assim ficamos por seis meses, nesse lugar, desprovidas de tudo que um ser humano precisa para as suas necessidades diárias.

    No ano que antecedeu esse acontecimento a minha família tornou-se membro da primeira Igreja Batista que ficava nas proximidades e, uma vez por semana, podíamos tomar um banho rápido depois de enfrentar  longa fila. Sobrevivemos, embora as lembranças não tenham se apagado.

    Desde que os noticiários nos informaram dessa catástrofe fiz-me solidária aos meus queridos conterrâneos.  Dei uma contribuição monetária, como também tenho orado a Deus para que tudo volte ao normal em breve.

    Lembrem-se de que vocês não são os únicos no planeta terra que estão passando por esse sofrimento. O mundo está em aflição permanente. Problemas da natureza e outros, talvez, bem maiores, como a falta de solidariedade, amor, compreensão de alguns humanos está deixando esse mundo cruel. As agressões físicas e emocionais que acontecem diariamente, em todos os lugares, com muitos indivíduos,  nos conscientiza estar a vida sem o valor que ela merece. Acreditar em Deus e orar, diuturnamente, é a meu ver, a única solução que nos resta.

    Por outro lado, por toda a história da humanidade a vida foi marcada por grandes e terríveis acontecimentos. Sobreviver nesse mundo é um desafio constante. Precisamos de muita coragem para não  se perder a fé por dias melhores.  Há, ainda, muitas pessoas que se compadecem das angústias do seu próximo e tudo fazem para minorar os impasses que se acometem. Como o mundo está a  cada dia menor com a tecnologia as notícias chegam rápido a todos os lugares. Bem aventurados são aqueles  que ainda não perderam a magnitude de ser humano  e se mobilizam para ajudar os necessitados. Tenham consciência de que em breve tudo passará e vocês voltarão a viver em outros termos. Nada é permanente neste mundo. 

    Finalmente, gostaria de lembrar aos meus conterrâneos que estive em Itabuna no final de outubro de 2019,  depois de 61 anos de ausência, onde fui homenageada pela Câmara de Vereadores pelas minhas obras literárias que estão espalhadas pelo mundo.

    Não poderei e nem deverei esquecer as minhas raízes e creiam que estarei com todos vocês em minhas orações e tenho certeza que quando pedimos alguma coisa para Deus com fé, humildade e confiança Ele nos atende. Coragem meus queridos conterrâneos. Haverá, em breve, um novo amanhecer onde o sol voltará a brilhar. Um grande abraço para todos com muito carinho.

     

    Elilde Browning

    Professora e escritora.

     

  • Empresa de Home Care é denunciada e proprietária rebate em Itabuna

    Profissionais de saúde que preferiram não ser identificados denunciaram para a nossa produção uma empresa de serviço Home Care (Serviço de Assistência Médica Domiciliar), com a atuação em Itabuna e região. Segundo informações, falta de pagamento de salários, repasse dos créditos para médicos e técnicos de enfermagens e profissionais sem registros são algumas das irregularidades.

    Em contato com a empresa Copivida, a representante da cooperativa, a senhora Adriana, por telefone, rebateu as denúncias neste 2 de novembro. Conforme  o relato, o grupo  teria sido formado por colaboradores que não estão atuando na cooperativa. “Amanha irei denunciar no Coren, o que estão fazendo é um absurdo, somos uma cooperativa séria e temos serviços prestados em toda Bahia”, revela.

    Segundo Adriana, a motivação seria a falta de entendimento com as normas da empresa, além disso, denúncias graves foram geradas internamente e por esse motivo uma equipe foi desligada, gerando insatisfação. “Eles criaram um grupo com dezenas de profissionais da saúde, tudo com o objetivo de manchar a imagem da Copivida, mas não vão conseguir, temos uma trabalho sério realizado”, afirma.

     

  • CASTELOS DE AREIA

    Eu não sou os lindos templos que já pisei. Eu não acredito na coerência disfarçada dos padres, pastores, monges, gurus e dirigentes espirituais. Nem na falsa capacidade de convencimento em troca da ganância pelo poder. Eu vejo olhos sem máscaras. Eu escuto falas sem filtros, mas isso me custou um preço bem alto. Como uma flecha cega me lancei para as minhas próprias experiências, para que então a verdade fosse revelada: do belo aos olhos para o podre aos sentidos.

    A estrutura religiosa é historicamente doente, com pessoas ambiciosas suficientemente nocivas e com ‘lugares santos’ que acobertam podridões em nome da fé. Doutro lado o tribunal do século XXI se tornou a internet, onde abusadores e abusados são colocados numa mesma régua e mede-se cada um de acordo ao bel prazer, sem empatia e respeito. Separando-os em dois grupos: os que tinham o perfil de abusar e daqueles que tinham o perfil de seduzir.

    Essa realidade não está distante de nós, acontece diuturnamente debaixo de nossos narizes. Noutro dia foi o João de Deus com a acusação de mais de 350 mulheres, ontem os monges do mosteiro de São Bento, em São Paulo, Sri Prem Baba, Tadashi Kadomoto, tantos sacerdotes espalhados neste mundo, carregados de um padrão e ‘modus operandi’ impecável, mas que como sempre, muitos casos são varridos para debaixo de um tapete sepulcral.

    Uma decisão ou entendimento desse monte não é compreendido do dia para a noite. Quando passa a ser externado, já culminou pelo duro silêncio, para então torná-lo compreensível, logo depois os seus traços em nossos corpos nus passam a reverberar. A visibilidade que intimida acobertada mediante o medo, a culpa e a coerção.

    E não precisa haver celibato e repressão para que o abuso e o estupro aconteçam. As políticas intimidadoras – e silenciadoras – das religiões (ou mesmo daqueles lugares onde não dizem ter religião declarada!) não são mais surpresa, assim como não fazem parte da exclusividade. Afinal, quantos abusadores são casados e sustentados pelos próprios templos em que assediam homens, mulheres e crianças e os mantém dentro do seu trono intocável? De um lado marcas regadas a dor na vida de muitas vítimas e para muitos abusadores será apenas mais um número ou troféu.

    Quando algo acontece conosco – ou bem pertinho de nós – nos roubam a finitude, o lirismo e a esperança. O lugar sagrado da fé é composto por bases como: a inocência, entrega, fidelidade e verdades, sendo um completo crime transformá-lo a nossa fé em um castelo de areia. As minhas cicatrizes, para além do físico, se transformaram em um trampolim, carregado de força para lutar por aquilo que acredito verdadeiramente e para não permitir que o passado se repita no futuro.

    Como alguém que tentou ser silenciada após uma série de abusos, posso lhe afirmar, caso já tenha passado por alguma experiência semelhante: abandone a culpa, a dor e o medo. A doença não está em você. Busque ajuda profissionalizada para então se acolher.

    E não, eu não estou aqui para demonizar credos. Estou aqui em tom de alívio, depois do silêncio; com o ar de vitória pelo desvinculo, por energeticamente ter me doado, e consequentemente ter sido sugada ao extremo, e com a certeza somente o amor cura, seja o de quem estende o coração ou de quem entende da nobreza do próprio amor.

    Eu sou o instante feito de agora. Sou a urgência da vida. E voltar a caminhar em passos seguros depois de tanta insegurança me traz a certeza de que não preciso me reduzir para caber em olhos, expectativas, tampouco em caixas. Não sou nada disso. Ou sou apenas tudo isso, para além do visível.

    Mas como disse o Apóstolo João lá no novo testamente: “Deus é amor”. E eu acrescento com a devida licença poética: Os homens nem sempre.

    Que eu siga desconstruindo para construir, mas sem esquecer que meu corpo, minha casa, e meus sentidos é o meu templo genuíno e aqui está tudo interligado. Meus universos inventados são melhores do que qualquer outro.

    Sou mais do que o namastê e gratidão dito da boca para fora. E se perguntarem por mim, pode afirmar que eu sou do mundo. E é somente lá que eu me caibo.

    Juliana Soledade é advogada, escritora, empresária e teóloga. pós-graduada em Direito Processual Civil e Direito do trabalho.

    Escritora do cotidiano que enxerga nas miudezas a possibilidade de orquestrar palavras. Autora dos livros: Despedidas de Mim, Diário das Mil Faces e 40 surtos na quarentena: para quem nunca viveu uma pandemia. E conclui o seu quarto livro, sobre o Caminho de Santiago para lançamento no próximo semestre.

     

  • Transporte intermunicipal será suspenso na Semana Santa

    Transporte intermunicipal será suspenso na Semana Santa

    O governador Rui Costa (PT) informou na manhã de segunda-feira (22) que determinará a suspensão do transporte intermunicipal durante o feriado da Semana Santa, entre os dias 28 de março e 3 de abril. A medida visa reduzir a propagação do novo coronavírus em meio à pior fase da pandemia.

    Ele anunciou a medida em entrevista à rádio Eldorado FM, após ser questionado se a Bahia terá novamente feriados antecipados, a exemplo do que ocorreu na primeira onda da crise sanitária e vem sendo aplicado agora por outros estados.  “Sobre a antecipação de feriados, nós não tomamos uma decisão ainda. Nós decidiremos ao longo dessa semana”, acrescentou o governador.

  • Bahia tem 433 mil vacinados contra covid-19; quase 100 mil com 2ª dose

    Bahia tem 433 mil vacinados contra covid-19; quase 100 mil com 2ª dose

    A Bahia alcançou, até as 15h desta sexta (26), a marca de 433.274 vacinados com a primeira dose da vacina contra covid-19, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Nesta semana, na última quarta (24), o Bahia recebeu mais 208.700 doses, o que permitiu a retomada da vacinação em algumas cidades, como Salvador. Com isso, até o momento foram distribuídas 574.230 doses primeiras doses para os municípios.

    Com isso, o percentual de aplicação em relação às doses disponibilizadas é de 75,5%. O estado já aplicou a segunda dose em outras 98.673 pessoas. Foram distribuídas 236.100 doses, com isso, o percentual de aplicação em relação às segundas doses disponibilizadas é de 41,8%.

    A maior parte das 433.274 mil doses da vacina foram para os profissionais de saúde: 271.076. Além disso, 144.825 idosos acima de 80 anos, e de instituições de longa permanência, 16.774 indígenas aldeados e 599 pessoas com deficiência receberam a vacina até esta sábado.

  • Vinte e três pessoas desrespeitam toque de recolher no segundo dia da medida

    Vinte e três pessoas desrespeitam toque de recolher no segundo dia da medida

    Vinte e três pessoas foram autuadas por desrespeito ao toque de recolher, na Bahia, no segundo dia de cumprimento do decreto estadual. Os flagrantes aconteceram em Salvador, na Região Metropolitana e em cidades do interior do estado.

    Entre 22h de sábado (20) e 5h de domingo (21), uma pessoa foi conduzida e autuada, em Salvador. Outro infrator foi localizado no bairro de Itinga, na cidade de Lauro de Freitas.

    As outras autuações aconteceram nos municípios de Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista, Juazeiro, Jequié, Tanhaçu, Itapé, Camacan, Muniz Ferreira, Presidente Dutra, Itacaré, Barra da Estiva e Brumado.

    “Ronda” em bairros da capital

    Dez bairros de Salvador foram visitados, na madrugada deste domingo (21), pelo secretário e subsecretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino e Hélio Jorge, respectivamente. A “ronda” foi promovida com o objetivo de avaliar como a população se comportava no segundo dia do toque de recolher.

    O ‘tour’ começou pelo bairro de Mussurunga. Em uma das ruas, um bar instalado na varanda de uma casa foi flagrado aberto. Para tentar despistar a polícia, a porta metálica ficou fechada até a metade. Dentro do local, dois homens consumiam bebida alcoólica. Assim que o proprietário foi advertido, fechou o estabelecimento.

    Nos bairros de Cabula, Narandiba, Pau Miúdo, Pero Vaz, Liberdade, Uruguai, Ribeira, Barra e Rio Vermelho não houve anormalidade.

    “Percebemos uma grande adesão da população em todo o estado. Esperamos que baianos e turistas continuem cumprindo o toque de recolher”, declarou o secretário Ricardo Mandarino.

  • PM de Itabuna apreende dinheiro, drogas e celulares

    PM de Itabuna apreende dinheiro, drogas e celulares

    A Polícia Militar de Itabuna apreendeu drogas, celulares e quase 10 mil em dinheiro. O trabalho da PM ocorreu no bairro Califórnia, Rua da Palmeira, neste sábado (20). Segundo os policiais, houve uma perseguição a uma veículo na BR 101, chegando ao bairro mencionado os suspeitos pararam na casa 98, na residência uma pessoa foi presa e todo material apreendido.

    MATERIAL APREENDIDO
    – Veículo Renault Duster placa ODH5E01;
    – R$ 9.220,00;
    – 08 estojos intactos de cal 380.